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Extensão Leopoldina

Ações de Extensão do Campus Leopoldina

CEFET-MG

(Re) Pensando e (Re) Modelando o Negócio de Empreendedores da SAAL Sociedade de Amigos Artesãos de Leopoldina / 2021

Última modificação: Quarta-feira, 18 de maio de 2022

Descrição:

O artesanato pode ser considerado uma das principais atividades da economia criativa. Assim como diversos setores da economia, com o avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil, empreendedores que vivem dessa atividade têm se esforçado para manter os negócios e não desanimar diante da crise. Visando apoiar os empreendedores que atuam nesse setor, este projeto tem como objetivo geral capacitar os artesãos da SAAL – Sociedade de Amigos Artesãos de Leopoldina em modelagem de negócios por meio da ferramenta CANVAS. Mais especificamente pretende-se: (1) Ajudar os artesãos a repensar/remodelar o atual modelo de negócio e a forma de atuação (desde a produção até a comercialização), (2) identificar processos do negócio que possam passar por uma digitalização, por meio de ferramentas e estratégias de marketing digital e e-commerce e (3) criar uma plataforma/aplicativo que permitam colocar as estratégias de marketing digital e e-commerce em prática. Ao término do projeto, espera-se capacitar no mínimo cinco associados da SAAL e desenvolver uma plataforma/aplicativo que permita colocar as estratégias de marketing digital e e-commerce em prática. Vale destacar que a solução tecnológica a ser desenvolvida poderá ser estendida a todos os artesãos associados, oportunizando a todos uma maneira inovadora de acessar novos clientes e mercados, aumentando o faturamento e consequentemente minimizando os impactos causados pela pandemia. A economia criativa já é uma realidade, sendo uma prática importantíssima para o sustento de muitos brasileiros, inclusive durante o período da pandemia de Covid-19. Atividades culturais, criativas, manuais e de capital intelectual são exemplos de atividades ligadas à economia criativa. Segundo o “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, lançado em 2016, esse setor da economia movimenta 155,6 bilhões de reais por ano no Brasil, o que evidencia a relevância econômica dessas atividades. O artesanato pode ser considerado uma das principais atividades da economia criativa. Assim como diversos setores da economia, com o avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil, empreendedores que vivem do artesanato têm se esforçado para manter os negócios e não desanimar diante da crise. De acordo com a última Pesquisa de Impacto da Covid 19 nos Pequenos Negócios, realizada pelo SEBRAE, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas – FGV, entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março de 2021, o segmento entrou para o grupo dos cinco setores mais afetados pela crise. As perdas no faturamento aumentaram de 33%, no final de novembro, para atuais 46%, considerando uma semana normal de trabalho anterior à crise. A média de queda está agora em torno de 40%, significando que o movimento de recuperação das vendas dos pequenos negócios foi interrompido. Segundo Kélia Pontes do SEBRAE, os artesãos foram muito prejudicados pela pandemia, principalmente pelo cancelamento de eventos importantes, como grandes feiras, onde eles costumam comercializar os produtos, e pela retração no turismo, que afetou a atividade em geral. Além disso, Pontes pontua ainda que outro fator de impacto foi o fato de as famílias, no pico da pandemia, terem passado a priorizar artigos ligados à alimentação, saúde e bem-estar, o que, consequentemente, provocou uma retração considerável no consumo de produtos de decoração e ornamentais, atitude que acabou impactando fortemente no mercado artesanal. Pensando numa forma de ajudar os artesãos a diminuir os impactos causados pela pandemia, Kélia Pontes destaca uma orientação do SEBRAE para que os empreendedores desse setor busquem capacitação para repensarem o negócio e torná-lo mais digital. Segundo Pontes, a orientação do Sebrae é que os artesãos e artesãs busquem capacitação para atuar no comércio online e se fortaleçam nos canais digitais como um negócio e isso requer uma organização dos processos produtivos. É preciso também focar na gestão do negócio, melhorando esse aspecto para que o artesão possa superar essas dificuldades do momento. A abertura de novos mercados para o artesão sempre vai estar atrelada à capacidade de entrega, qualidade dos produtos e a preparação para atender às exigências do cliente e do mercado” (SEBRAE Maranhão, 2021). E é exatamente nesse contexto que esse projeto pretende atuar. A ideia é, em parceria com a SAAL Sociedade de Amigos Artesãos de Leopoldina – Espaço Livre, também designada pela sigla SAAL, selecionar empreendedores que tenham interesse em repensar seu modelo de negócio e forma de atuação (desde a produção até a comercialização) e identificar ações para digitalização do negócio, por meio de ferramentas e estratégias de marketing digital e e-commerce.

Responsável pela ação:

  • Rodrigo Lacerda Sales

Equipe:

  • Júlia dos Santos Silva  
  • Lucas Daniel de Melo Borges 
  • Lucas Guimarães da Rocha    
  • Lucas Thomaz Pimentel
  • Mariana Guedes da Silva 
  • Mateus Costa de Jesus
  • Mavery de Almeida Vargas                             
  • Willian Reis Milani Matias    

Contato:

  • E-mail para contato: rodrigosales13@cefetmg.br

Público Atingido: 

  •    13 pessoas