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Extensão Leopoldina

Ações de Extensão do Campus Leopoldina

CEFET-MG

Monkeys Aerospace: Equipe de competição para desenvolvimento de pequenos satélites (CubeSats)

Última modificação: Sexta-feira, 3 de junho de 2022

Descrição:

Na segunda metade do século passado, durante a Guerra Fria, as tensões entre a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e os Estados Unidos da América (EUA), deram origem a uma corrida pelo domínio da tecnologia espacial, que naquele momento foi o símbolo máximo de superioridade tecnológica e ideológica (G1, 2009). Inclusive, foi durante esse período (precisamente no ano de 1957) que ocorreu o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik-1 (G1, 2009). Desde então, outros países (dentre eles o Brasil) passaram a vislumbrar também o sucesso socioeconômico através da exploração espacial. Um dos investimentos que os países interessados na exploração espacial devem fazer é na formação de recursos humanos para trabalhar na área de Engenharia Aeronáutica/Aeroespacial. Porém, é relevante destacar que se trata de uma área multidisciplinar, não sendo restrita somente aos cursos de Engenharia Aeroespacial e Engenharia Aeronáutica, podendo envolver outros cursos de Engenharia e Ciências Exatas. A introdução de alunos de cursos de graduação em projetos da área aeroespacial mostra-se muito difícil, uma vez que os requisitos desse tipo de projeto envolvem longos prazos (muito maiores que a duração de um curso de graduação), custo e complexidade de desenvolvimento que são proibitivos (CGEE, 2018). Visando contornar essas restrições, professores da Universidade Politécnica do Estado da Califórnia e da Universidade Stanford propuseram um tipo de satélite didático, pequeno e simples, porém com subsistemas semelhantes a um satélite real (CGEE, 2018). O objetivo foi de permitir aos seus alunos projetar, construir, testar e operar esses artefatos simulando dentro das possibilidades uma missão espacial (CGEE, 2018). Esses pequenos satélites ficaram conhecidos como CubeSats dada a sua forma de cubo. No Brasil, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) desde o ano de 2018 promove dentro de suas dependências em São José dos Campos-SP uma competição de CubeSats chamada CubeDesign, que foi a primeira competição nacional voltada para o desenvolvimento de pequenos satélites (INPE, 2018). Durante a competição, vários requisitos funcionais (mecânicos, elétricos e lógicos) do satélite são avaliados através das chamadas missões. Uma das missões que se pode destacar é chamada missão de vigilância amazônica, onde o satélite é exposto a imagens de calibração que o mesmo deve fotografar, processar e posteriormente identificar o percentual de área desmatada bem como a quantidade de focos de incêndio presentes em cada imagem (INPE, 2018). No ano de 2020 surgiu também um novo evento que foi a Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP). A ideia de organizar uma equipe de competição surgiu no ano de 2019 através de um grupo de alunos da graduação que haviam participado de um projeto de extensão do CEFET-MG chamado GEDAI (Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia Intercampi). Em uma das experiências, os alunos puderam acompanhar uma equipe de competição já formada, onde assistiram o lançamento (por meio de um balão metereológico) do CubeSat daquela equipe. Após essa experiência, os alunos ficaram ainda mais interessados e começaram a organizar uma equipe própria. Ela foi batizada como “Monkeys Aerospace”, em homenagem aos saguis, espécie de pequenos primatas muito comuns na região do Campus Leopoldina do CEFET-MG. Dado o exposto, o presente plano de trabalho objetiva a consolidação da equipe de competição Monkeys Aerospace através do financiamento institucional, viabilizando sua participação em competições. O plano de trabalho está divido em: Objetivos Gerais, Justificativa, Fundamentação Teórica, Metodologia, Resultados Esperados, Propriedade Intelectual, Parceiros e Referências.

Responsável pela ação:

  • Josué Lima da Silva

Equipe:

  • Carolina de Oliveira Werneck
  • Diego Miguel Castro Martins
  • Gabriel Miguel Castro Martins
  • Josué Lima da Silva  
  • Lucas Bruno Alves
  • Marcela Gomes Pinheiro
  • Mariana de Moura Cunha Coelho
  • Paulo César Barros Rodrigues
  • Rafael Rodrigues Alves
  • Rodolfo Lopes Dutra
  • Túlio Santos Resende
  • Murillo Ferreira dos Santos                 

Contato:

  • E-mail para contato: murillo.ferreira@cefetmg.br

Parceiros/Apoio:

  • Apoio financeiro: DEDC (2022)

Público estimado:

  • 36 pessoas